Quais as chances de medalha para o Brasil na Olimpíada de Tóquio? Veja lista

Kauê Vieira /
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Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, em quem apostar? Time Brasil quer quberar recorde de medalha e começou com cinco pódios.

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Parecia que não ia acontecer, mas as Olimpíadas de Tóquio finalmente se tornaram realidade na vida dos apaixonados pelo maior evento esportivo da humanidade. Os palpites e prognósticos estão de olho, claro, no desempenho do Brasil nos jogos. 

Último país a sediar os Jogos Olímpicos, o Brasil passa o bastão ao Japão depois do sucesso das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O ciclo olímpico foi maior por causa da pandemia de covid-19, mas isso não significou mais tempo de treinamento aos atletas, que além da pressão por  resultados efetivos e quebra de recordes, tiveram que lidar com a incerteza provocada pelo medo de contrair o vírus. 

Palpite Olimpíadas 2021: Quantas medalhas o Brasil tem nas Olimpíadas?

O BettingPro fez um levantamento listando as maiores chances de medalhas para o Time Brasil em Tóquio. Vamos com dois spoilers, skate (feminino e masculino) e o surfe são duas modalidades que devem garantir pódios e, quem sabe, recordes.

O Brasil não é um dos países mais tradicionais na briga por medalhas. Isso, no entanto, não impede que o Time Brasil chegue como um dos favoritos nas modalidades mais celebradas pelos amantes das Olimpíadas. O desempenho Brasileiro na história dos Jogos Olímpicos conta com 134 medalhas. São 31 medalhas de ouro, 38 de prata e 65 de bronze ao longo dos anos. 

Palpite Olimpíadas 2021: De olho no recorde

Tóquio 2020 pode se tornar um marco histórico da participação brasileira nas Olimpíadas. Pela primeira vez na história, o Brasil conseguiu, em apenas quatro dias de competição, cinco medalhas conquistadas. 

O quadro de medalhas do Brasil aponta para um ouro, duas pratas e dois bronzes.  O desempenho é bem superior ao do Rio 2016, quando o Time Brasil garantiu somente duas medalhas no período, o que não quer dizer muito, já que a delegação somou 19 medalhas naquela edição dos jogos, recorde de pódios. 

Palpite Olimpíadas 2021: Qual esporte o Brasil tem mais medalhas nas Olimpíadas?

O vôlei é a modalidade que mais garantiu medalhas ao Brasil em Olimpíadas, com 23 no total. São 13 do vôlei de quadra e outras 10 conquistadas pelo vôlei de praia. O judô tem 22 e a vela, 18, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) considera praia e quadra integrantes do mesmo esporte. 

Palpite Olimpíadas 2021: As maiores chances de medalha do Brasil em Tóquio

Depois do rápido apanhado geral sobre o histórico do Brasil e a possibilidade de quebra de recordes em Jogos Olímpicos, é hora de destacar quais modalidades reservam as maiores chances de medalhas para o Time Brasil. 

– Vôlei:

São 23 medalhas conquistadas e uma reputação que coloca o vôlei brasileiro como um dos principais candidatos ao pódio – seja na quadra ou  na areia da praia. O vôlei masculino é sempre garantia de show e hino nacional tocando. 

A primeira conquista aconteceu em 1984, com a famosa geração de prata. Desde então, o voleibol do Brasil esteve nos principais momentos dos Jogos Olímpicos. O vôlei já deu oito medalhas de ouro olímpicas ao esporte brasileiro – o que mais garante o primeiro lugar no pódio. 

O Brasil ficou com o ouro no masculino no Rio 2016. O femino foi eliminado para a China nas quartas de final. Na praia, o Brasil ficou com a prata no feminino e venceu o ouro vencido pela dupla Alison e Bruno. 

– Judô 

As Olimpíadas são responsáveis por tornar o judô um esporte popular no Brasil. A modalidade rendeu 22 medalhas, sendo que a primeira conquistada por um japonês naturalizado brasileiro. 

Dois pontos altos na trajetória do judô brasileiro: Los Angeles, em 1984, com três medalhas. E a performance gloriosa em Londres, com quatro pódios em 2012. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro reservaram três medalhas, destaque para o ouro de Rafaela Silva. Mayra Aguiar, com duas medalhas olímpicas, é aposta em Tóquio. 

– Vela 

São 18 medalhas para uma modalidade esportiva sinônimo de Robert Scheidt. A estrela da vela mundial disputa uma edição de Olimpíadas aos 48 anos e está em busca da sexta edição seguida com medalha. Ele ficou na quarta colocação no Rio 2016, mas segue entre os favoritos nas águas de Tóquio. 

– Natação 

São 14 medalhas conquistadas pelo Brasil nas piscinas olímpicas. O primeiro pódio veio nos 1500 metros livre, nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952, com  Tetsuo Okamoto. 

Gustavo Borges e Fernando Scherer, o Xuxa, dominaram o cenário mundial na década de 1990. César Cielo levou o ouro em Pequim, em 2008, nos 50 metros nado livre. Fernando Scheffer é aposta para medalha em Tóquio.  

– Atletismo 

Ah, o atletismo. Temos o bicampeonato histórico de Adhemar Ferreira da Silva, o João do Pulo. Mas não para por aí, já que a prata conquistada no revezamento 4×100 em Sydney, nos anos 2000, é o momento mais importante do atletismo brasileiro neste século. 

A glória é toda de Vicente Lenílson. Edson Luciano, André Domingo e Claudinei Quirino que precisam de 37s90 para concluir a tradicional prova do atletismo. Foi a primeira vez que um time brasileiro corria abaixo dos 38 segundos na modalidade. 

Wanderley Cordeiro de Lima, que teve o sonho interrompido por um padre irlandês que o empurrou para fora durante a maratona nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, é, talvez, uma das figuras mais celebradas do atletismo mundial. 

Cordeiro de Lima perdeu a medalha de ouro, praticamente garantida, mas ficou com o bronze. Ele ainda se tornou o primeiro atleta brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin – glória máxima do esporte. 

Em Tóquio, o Brasil aposta em Thiago Braz, medalha de ouro no Rio de Janeiro no salto com vara. Ele detém o recorde da olímpico na modalidade, com salto de 6.03 metros. 

Palpite Olimpíadas 2021: Termômetro Olímpico

Isaquias Queiroz

Ele entrou para a história jogando em casa. Isaquias Queiroz se tornou o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas numa única edição dos Jogos Olímpicos. Um bronze e duas pratas para ele. 

Isaquias Queiroz é um dos favoritos na briga por medalhas na canoagem. Ele manteve o desempenho dominante no último ciclo olímpico, com dois ouros nos mundiais de 2018 e 2019. 

O canoísta brasileiro compete em Tóquio sem seu parceiro, Erlon Silva, fora por causa de lesão. Ele será substituído por Jacky Godmann. Ele vai remar em duas categorias, C-1 1000m e c2-1000m. Favorito nos palpites para ambas as provas. 

Ítalo Ferreira

O surfe estreou em Tóquio. O mar demorou para engrenar, mas compareceu na hora em que mais precisava. O Brasil fez dele o que era esperado e venceu a medalha de ouro. Ítalo Ferreira não deu chance aos adversários e entrou para a história como o primeiro medalhista olímpico do surfe. 

Esta foi  também a primeira medalha de ouro brasileira nas Olimpíadas de Tóquio.  O cidadão do Rio Grande do Norte venceu o japonês Kanoa Igarashi, que eliminou  ninguém menos do que outro favorito ao ouro, Gabriel Medina. 

Ítalo deu show nas águas japonesas. Confirmou o favoritismo entre os especialistas e venceu o adversário por 15.14 a 6.60, com prancha quebrada e tudo. O surfista brasileiro venceu o campeonato mundial em 2019 e agora tem uma medalha de ouro para chamar de sua. 

Bruno Fratus

Bruno tem tudo para garantir medalhas ao time brasileiro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Fratus ficou em quarto lugar nos 50 metros livre nas Olimpíadas de Londres, em 2012.

O nadador brasileiro conquistou três medalhas seguidas nos mundiais de 2015, 2017 e 2019. Bruno também levou a prata no revezamento 4×100, também em 2017. Ele garantiu o ouro na etapa de Barcelona do circuito Mare Nostrum, em 2020. Bruno Fratus obteve a melhor marca da temporada, com tempo de 21s73. 

Ana Marcela Cunha

Ana Marcela é o principal nome da Maratona Aquática Brasileira. Ela vai disputar a prova de 10 km nas Olimpíadas de Tóquio. A atleta brasileira é um verdadeiro fenômeno das águas abertas e já foi eleita seis vezes a melhor do mundo. 

Ela chega para disputar a terceira edição dos Jogos Olímpicos da carreira e está em busca da primeira medalha olímpica. Ana Marcela esteve no pódio em todas as provas disputadas antes dos jogos, com dois ouros e uma prata. 

Ágatha e Duda – Vôlei de praia

O vôlei de praia é garantia de medalhas. Ágatha e Duda esperam brigar pelo pódio até o final dos Jogos Olímpicos. A dupla estreou com vitória, mas perdeu para a China na segunda rodada do vôlei de praia nas Olimpíadas, mas ainda reúne chances totais de classificação. 

Ágatha e Duda não jogaram bem e foram surpreendidas por 2 sets a 0 na derrota em Tóquio, parciais de 21/18 e 21/14. As chinesas estão agora na liderança do Grupo C, com quatro pontos, enquanto as brasileiras precisam vencer a dupla canadense Bansley e Brandie para se classificar. 

Vôlei feminino

O vôlei feminino chega firme para melhorar o desempenho dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. À época, o time caiu nas quartas de final ao ser derrotado para a China. 

O time de José Roberto Guimarães tem como destaques Tandara – uma das maiores pontuadoras da história da Superliga, Macris, estreante em Olimpíadas, e Fernanda Garay. 

Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012, Fernanda Garay foi o grande nome da vitória do Brasil contra a República Dominicana. Foi suado. O Time Brasil só conseguiu garantir o triunfo no tie-break, mas venceu. Foi a segunda vitória olímpica do vôlei feminino brasileiro em cinco sets. 

Mayra Aguiar – Judô (78kg)

Mayra Aguiar venceu a medalha de bronze em duas edições consecutivas de Olimpíadas, em Londres e Rio de Janeiro. A atleta é uma das favoritas ao pódio na modalidade até 78 kg. 

Mayra está no judô desde os sete anos e, apesar de duas medalhas, ainda está em busca da primeira final de Olimpíadas da carreira. Ela chegou à seleção brasileira aos 14 anos e, com 16, estreou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. 

Alison Santos – Atletismo (400m com barreiras)

Alison Santos é palpite forte para a conquista de medalhas. O brasileiro acumulou resultados positivos na preparação para Tóquio. Ele conseguiu a melhor marca da carreira e o recorde sul-americano nos 400 metros com barreiras. Tempo de 47s57. 

Com isso, Alison ficou em segundo lugar na etapa do Catar da Diamond League, mais importante circuito de atletismo do mundo. Alison Santos se tornou, em maio de 2021, o primeiro atleta do Brasil a correr abaixo dos 48 segundos nos 400 metros com barreiras. 

Alison e Álvaro Filho

Alisson é uma das grandes atrações das Olimpíadas. O atleta conquistou a medalha de ouro no Rio de Janeiro, em 2016, ao lado de Bruno Schmidt. Além disso, ele se sagrou campeão mundial de vôlei de praia com o parceiro Emanuel, em 2011. 

O atleta braisleiro tem ainda três títulos de melhor jogador no Circuito Mundial em 2011, 2012 e 2015. Para encerrar, Alisson foi o melhor atacante do Circuito Banco do Brasil na temporada 2016/17.

Martine e Kahena

A dupla feminina é uma das grandes apostas do Brasil para medalha nas Olimpíadas. Martine Grael e Kahena Kunze conseguiram um início positivo no percurso na classe 49ers FX. 

Martine e Kahena terminaram venceram a terceira regata do dia. Elas superaram um começo difícil, que rendeu apenas o 15º lugar. Isso quer dizer que o Brasil está na terceira colocação geral, perdendo apenas para Grã-Bretanha e Estados Unidos. 

Pedro Barros – Skate park

Pedro Barros vai competir no par masculino, nas Olimpíadas. O skatista brasileiro chega como um dos favoritos na briga por medalhas. Barros é o quarto colocado do ranking da World Skate, com cerca de 75 mil pontos. 

Pedro Barros foi campeão mundial em 2018 e venceu o X Games em seis oportunidades. Natural de Santa Catarina, o skatista é cotado como um dos favoritos ao pódio em Tóquio. 

Beatriz Ferreira

O Brasil pode ganhar medalha de ouro no boxe. Beatriz Ferreira vive grande fase e chega como uma das favoritas nas Olimpíadas de Tóquio. Campeã mundial na categoria até 60 kg em 2019, ela também tem uma medalha de ouro pan-americana. 

Beatriz Ferreira lidera o ranking mundial até 60 kg, mas sabe que a coisa é outra nas Olimpíadas. O título do mundial de 2019 foi o primeiro conquistado por uma atleta do Brasil no boxe. A aposta é que a grande potência do Brasil no esporte apareça no pódio. 

Arthur Zanetti – Ginástica artística (Argolas)

Arthur Zanetti venceu a medalha de ouro nas argolas nas Olimpíadas de 2012, em Londres. Ele segue como um dos principais nomes da ginástica e promete causar furor em Tóquio. 

Zanetti, prata nas argolas, busca a terceira medalha olímpica seguida na modalidade. Ele está na final das argolas em Tóquio, com os 14.900 pontos conquistados. Principais adversários na busca pelo ouro são o grego Eleftherios Petrounias e o chinês Liu Yang. 

Futebol masculino

O Brasil tirou um peso das costas quando venceu a Alemanha, no Rio 2016, e conquistou a medalha de ouro. Agora, o futebol pretende defender o título e garantir o bicampeonato inédito nas Olimpíadas. 

A seleção treinada por André Jardini tem como grande nome Daniel Alves, jogador experiente. Richarlison, três gols na estreia contra a Alemanha, também deve dar o que falar. 

Vôlei masculino

O vôlei masculino do Brasil é uma potência olímpica. O time treinado por Renan Dalzotto tem como destaque Wallace, grande nome da Liga das Nações e um dos melhores atacantes do mundo. 

O Brasil venceu a segunda nas Olimpíadas, desta vez contra a Argentina, em um jogo mais sofrido do que o esperado. Vitória por 3 sets a 2, com parciais de 19/25, 21/25, 25/16, 25/21 e 16/14. 

O time tem a Rússia, que joga com o nome de Comitê Olímpico Russo, pela frente na fase de grupos das Olimpíadas. Segue como favorito ao ouro. 

Kauê Vieira

Jornalista com mais de 10 anos de carreira e passagens pelo Terra, Hypeness, entre outros veículos de mídia. Apaixonado por futebol, Kauê é torcedor do São Paulo e também segue os passos do Manchester United. Mas não é só isso, o paulistano radicado em Salvador ainda é torcedor ferrenho do Los Angeles Lakers e tem em Kobe Bryant um de seus maiores ídolos.

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